segunda-feira, 10 de setembro de 2007
sábado, 8 de setembro de 2007
TCHÉKHOV E A ARTE MENOR
Espectáculo para maiores 12 anos
Fórum Municipal Luísa Todi
Bilhetes: 6€
Descontos: 4€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura).
Depois de ter apresentado "O Cerejal" em 2004, A Escola da Noite regressa, no ano em que assinala o seu décimo quinto aniversário, à obra de um dos mais conceituados autores da dramaturgia universal, cujas peças foram encenadas pelos maiores encenadores mundiais ao longo do último século.
Assumido como uma espécie de provocação, o título do espectáculo destaca a frequente (e, na óptica d'A Escola da Noite, injusta) desvalorização do conjunto das "pequenas peças" de Tchékhov, quando comparadas com o conjunto das suas obras de referência — onde se incluem, para além de "O Cerejal", "A Gaivota", "As Três Irmãs" ou "O Tio Vânia".
Pelo contrário, a companhia encontra nestas peças em um acto, apresentadas em novas traduções feitas a partir do russo por António Pescada, mecanismos de grande precisão, capazes de oferecer ao espectador o essencial da obra de Tchékhov: uma extraordinária conjugação entre a interioridade das personagens (marcadas, muitas vezes, por profundas tragédias pessoais) e uma aparente linearidade da acção dramática, composta pela banalidade (ou até a frivolidade) das situações representadas.
Qualificadas (quase todas) como farsas pelo autor, estas pequenas peças são comédias no sentido mais clássico e teatral do termo, nas quais o burlesco e o caricato mais extravagante são utilizados com uma singular mestria. A par do humor franco que elas despoletam (e por causa dele), as peças em um acto de Tchékhov proporcionam-nos, no entanto, diferentes níveis de leitura, revelando-nos as enfermidades de uma sociedade em estado de crise e de transformação acelerada, na qual a explosão se pode dar com extrema rapidez.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Autor: Anton Tchékhov; tradução: António Pescada; dramaturgia, encenação e espaço cénico: António Augusto Barros; elenco: António Jorge, Maria João Robalo, Miguel Malhães, Pessoa Júnior, Sílvia Brito e Sofia Lobo; figurinos: Ana Rosa Assunção; objectos e adereços: António Jorge; desenho de luz: Danilo Pinto e Sílvia Brito.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Aniñando

7 SETEMBRO - 22H
Duração aproximada 75 minutos (sem intervalo)
Descontos: 4€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65, sócios INATEL e aderentes PIN Cultura)
Dentro desta casa o tempo é uma viagem que se faz na memória. Este convívio tem muitos anos, e tudo está perfeitamente pautado... Ou quase. Se tocarem à porta, é bom sinal. Talvez seja a notícia que lhes vai mudar a vida, numa altura em que nada era suposto surpreender.
E como alguém um dia escreveu, a imaginação do passado é mais forte que a do futuro, porque a do passado podemos dizer que existiu.”
La edad madura es aquella en que todavía se es joven, pero con mucho más esfuerzo.
Jean-Louis Barrault
Este é um espectáculo baseado, desde a sua origem, na observação, pesquisa e documentação, com o objectivo de contextualizar e criar a partir do real: entre Barcelona e Lisboa, pesquisámos sobre o tema, visitámos lares e locais de convívio, recolhemos histórias, inventámos memórias a partir de relatos, colaborámos com a Associação Coração Amarelo, lemos e consultámos especialistas e profissionais de diversas áreas. A finalidade foi sempre a de construir um texto a partir da construção de personagens. Montserrat e Rosalina, as duas velhotas da nossa história, são o resultado dessa pesquisa: escolhemos os temas que mais nos interessavam e, a partir deles, estas duas vidas.
As máscaras ditam o estilo e o código teatral do espectáculo, é a partir e através delas que tudo acontece. Teatro de máscaras originais, onde se cruzam o sentimental exasperado e o trágico descontrolado, criando um cómico caótico, fazendo aparecer o absurdo dos nossos comportamentos e exprimindo a urgência de viver.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Texto: Mireia Scatti, Rita Rodrigues, Sofia Cabrita; Concepção e Encenação: Sofia Cabrita; Máscaras: Matteo Destro; Concepção Plástica: Sara Franqueira; Iluminação e Técnica: Paulo Santos; Imagem: Ana Castanho; Produtora Delegada: Teresa Pombo; Interpretação Ana Sofia Paiva/Rita Rodrigues e Mireia Scatti
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
O QUE ACONTECEU A BETTY LEMON
Teatro Estúdio Fontenova
Espectáculo para maiores 16 anos
Duração aproximada 60 minutos
INATEL
Praça da República
2900 Setúbal
Bilhetes: 6€
Descontos: 4€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65, aderentes PIN Cultura e sócios INATEL)
Lady Betty Lemon, viúva de um deputado, estropiada por tudo o que a idade acarreta, recebe uma carta a informá-la que ela foi eleita Mulher deficiente do ano. Isto horrorizou-a. Ela passa os 45 minutos seguintes ensaiando um discurso que nunca fará e protestando a favor de todos os ficaram deficientes por medo aos seus padres, charlatães, políticos carismáticos, casamentos, professores ignorantes e pais fanáticos. A certa altura a sua cadeira de rodas motorizada ganha vida própria – mais uma das vicissitudes da sua vida. A única peça surrealista dentro do cânon e aquela que o autor descreve como ‘um auto-retrato de desafio e desespero’.
A forma como a degradação da idade influência a qualidade de vida das pessoas idosas que, muitas das vezes, ainda muito lúcidas mas com grandes dificuldades físicas que a idade impõe cruelmente – as dores das artroses são impeditivas de uma movimentação que acompanhe a velocidade de discernimento mental – a fala que não consegue acompanhar a ligeireza do pensamento – são complementos que ajudam a criar um mundo, um círculo onde vivem com a sua solidão.
A solidão, o passar do tempo, as recordações o diálogo com os objectos que ganham vida própria e a esperança vã de falar com a filha, constituem o universo, o mundo de Betty Lemon.
A única ligação com o exterior é muito impessoal e distante e, por vezes, tão movimentada e frenética que é impossível de acompanhar, como no caso da TV e do telefone que é atendido por uma máquina.
Quando tudo já é suficientemente difícil e penoso eis que surge mais uma dificuldade a cadeira de rodas motorizada, que está para a servir, desobedece e revolta-se na sua condição e quer ocupar o lugar do laço que é o único que tem direito a ter as atenções da velha senhora e que nada faz por ela.
A indignação de Betty Lemon, à sua nomeação, como mulher deficiente do ano, motiva um retrato da sociedade que tem muitos deficientes, que mereciam ser condecorados e que não são reconhecidos como tal.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Texto: Arnold Wesker; Tradução: Eduardo Dias e Rafaela Bidarra; Encenação, Espaço cénico e Desenho de Luz: José Maria Dias; Banda sonora e Caracterização: Eduardo Dias; Interpretação: Graziela Dias; Figurino: Graziela Dias; Montagem, Operação luz e Som: Júlio Mendão; Rádio controle: Hobbyset – Nuno Jesus e Ricardo Marques; Agradecimentos: Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal, Manuel Ernesto e Anita Vilar.
domingo, 2 de setembro de 2007
PODER DO PALCO! O PALCO DO PODER! E A ARTE?
2º Balcão, Fórum Municipal Luísa Todi
Av. Luísa Todi
Setúbal
Entrada livre
Num ambiente informal e descontraído, pretende-se conversar, partilhar experiências e trocar ideias em torno da relação; Poder do Palco! O palco do poder! O poder do poder! E a arte? Para animar a conversa, com a moderação de José Maria Dias, estarão presentes João Garcia Miguel e Luís Vicente.

Mestrado e Pós Graduação em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação, realizado no ISCTE. Licenciado em Pintura pela ESBAL.
Actualmente lecciona Teatro e Animação Cultural na ESAD- Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha. Já deu formação na ESMAE, Balleteatro, Centro Português de Design, Fórum Dança, CEM e Escola António Arroio.
Membro fundador do grupo Canibalismo Cósmico, cuja actividade se desenvolveu na área da performance/instalação, das quais se destacam O Enigma da Fonte Santa (1990) e Redondo (1995).
Membro fundador da Galeria ZDB e do grupo de teatro OLHO.
Organiza o Festival X, (evento multi disciplinar), inicialmente como Director Artístico do grupo Olho e actualmente em nome individual.
Em Agosto de 2006 foi o único artista português no Edinburgh Festival Fringe, onde fez 22 apresentações do espectáculo Especial Nada/Special Nothing, que foi aclamado unanimemente pela imprensa internacional.

Foi produtor-executivo do Festival de Almada entre a I e a VII edições, e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições.
Foi em várias ocasiões e sob diferentes pretextos, distinguido e premiado em Portugal e no estrangeiro.
Em 1997, a convite do professor e pedagogo José Louro, integra o núcleo fundador da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, da qual é director de produção desde o início de actividade da Companhia e director artístico desde finais de 1999.
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
CORAÇÃO DE HOMEM
INATEL de Setúbal
Praça da República
Espectáculo para maiores 12 anos
Bilhetes: 6€
Descontos: 4€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)
Duas das grandes questões sociais da actualidade, a da terceira idade e do seu
enclausuramento em lares, muitas vezes em abandono afectivo absoluto, e a da falta de horizontes da juventude, são os principais temas desta peça.
Do convívio forçado entre Leo, um idoso dado como perigoso e mentalmente incapaz, e Jójó, um jovem condenado a Serviço Comunitário por ordem do tribunal, nascerão inevitavelmente conflitos. Tal como o jovem recusa o idoso por achá-lo inútil e ultrapassado, também o idoso considera que nada tem a aprender com o “puto” inexperiente. O fosso entre gerações parece não ser possível de ultrapassar, mas talvez cada um dos personagens tenha a aprender com o outro.
Em resumo: através do confronto/encontro entre duas gerações, “O Coração de um Homem” é um retrato do abandono social a que são votados muitos dos utentes dos lares para idosos, ao mesmo tempo que é um manifesto de esperança relativamente a uma juventude urbana sem grandes perspectivas de futuro e facilmente empurrada para a marginalidade.
FICHA ARTÍSTICA, TÉCNICA E DE PRODUÇÃO:
Texto original: Lutz Hübner; Tradução: Vera San Payo Lemos; Adaptação dramatúrgica e Encenação: Paulo Moreira; Intérpretes: Leo/Afonso Dias, Jójó/João Jonas; Cenografia: Paulo Moreira, Tó Quintas; Figurinos: ACTA; Assistência de Encenação: Tânia Silva; Desenho e Operação de Luz: Vasco Mósa; Operação de Som: Tânia Silva; Produção Executiva: Elisabete Martins; Costureira: Cristina Lima; Fotografia: João Jonas; Secretariado: António Marques; Direcção Técnica: Noé Amorim; Direcção de Produção: Luís Vicente.
O FILHO DA DONA ANASTÁCIA
ESTE – Estação Teatral da Beira Interior
Sociedade Musical Capricho Setubalense
Largo da Misericórdia
Espectáculo para maiores 6 anos
Bilhetes: 6€
Descontos: 4€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura).
Seguindo a linha iniciada com o espectáculo “Mãe Preta”, a ESTE propõe-se continuar a abordar questões que focam os valores essenciais ao viver em sociedade, confrontando o publico com outras realidades, com outras vidas, com personagens nascidas noutras culturas, mas que partilham com cada um de nós as mesmos necessidades, os mesmos receios, as mesmas ambições.
O filho da dona Anastácia” é também a história de uma mãe preta, (emigrante num país onde as oportunidades de sucesso são maiores, mas que ainda assim se conquistam à custa de muito trabalho e persistência) que não se poupa a esforços para dar um futuro bom ao seu filho, ao seu codê.
Com este novo espectáculo, a ESTE cursa o princípio que desde a sua formação abraçou: devolver ao teatro a sua linguagem pura e específica, onde texto, gesto e máscara, luz, acção e música colaboram na criação de um encontro único, irrepetível e mágico… numa história para continuar!
FICHA ARTÍSTICA:
Texto, encenação e espaço cénico: Nuno Pino Custódio; Selecção Musical: Alexandre Barata; Figurino e caracterização: Marta Carreiras; Desenho de luz: Pedro Fino; Interpretação: Sandra Horta
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
MOSTRA de CURTAS-METRAGENS
Sociedade Musical Capricho Setubalense
Largo da Misericórdia
2900 Setúbal
Entrada livre
Noite de curtas-metragens, cujo objectivo é divulgar novos projectos/filmes. Sem tema definido, o propósito principal desta mostra é promover produções de vídeo pouco difundidas e motivar jovens realizadores para futuros trabalhos.
Filmes concebidos e realizados pelos alunos, do Curso de Cinema de Animação 3D do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística.
THE DOUBTFUL GUEST de Diogo Pereira e Vasco Portugal .
Um estranho convidado invade a vida diária de uma família, explorando situações até ao absurdo, ao interpretar breves sequências que querem dizer o 'quase nada'.
argumento, concepção e realização: Diogo Pereira, Vasco Portugal; com: Manuel Ferrer, Pedro Paiva, Sara Rodrigues Pereira, Teresa Sobral; fotografia: João Ricardo Pinto, Nuno Konigstedt; assistente de fotografia: João Real; caracterização: Rita Fialho
duração: 3’15’’
THE MELTDOWN de João Batista, João Real e Pedro Almeida
Um relógio nuclear começa a entrar em perigo de fusão de reactor, ameaçando explodir. No seu interior, a tripulação responsável pelo controlo do tempo tenta encontrar uma possível salvação. Começa, então, uma corrida desenfreada para chegar à única cápsula de salvamento, à medida que vai sofrendo uma série de peripécias...
argumento, concepção e realização: João Baptista, João Real, Pedro Almeida
duração: 1’17’’
SPLIT de Catarina Romano, Do-Art e Emanuel Raimundo.
Naquele que aparentemente é o mesmo dia, as rotinas sucedem-se. No tempo anterior, os acontecimentos são vividos impacientemente, mas as mesmas rotinas num tempo diferente provocam reacções opostas.
argumento, concepção e realização: Catarina Romano, Do-Arte, Emanuel Raimundo
duração: 2’
TILT de Bruno Canas , Catarina Barata e Elsa Loff .
Um personagem, perdido nos movimentos do quotidiano, entra em "tilt". Dentro de si, o efeito é ampliado através de mecanismos que tentam processar aquilo que sente.
argumento, concepção e realização: Bruno Canas, Catarina Barata, Elsa Loff; com: Eduardo Frazão; duração: 1’18’’
Curtas seleccionadas pelo Clube de Cinema de Setúbal / Experimentáculo
SETÚBAL, O QUÊ?! de António Aleixo, Setúbal.
O que pensam os Setubalenses da sua cidade? Qual a primeira coisa de que se lembram ao pensar nela? Foram estas as perguntas que levámos para a rua e aqui apresentamos um trabalho sobre o que delas resultou. Algumas respostas são surpreendentes.
duração: 7’
MALUS de António Aleixo, Setúbal.
O que estará por trás de tudo o que vemos? Baseada numa teoria de Carl Sagan, esta curta trata a dinâmica dos Universos contíguos numa lógica de Guerrilha DV.
duração: 7’
SEM RESPIRAR de Pedro Brito, Barreiro.
Sob pressão da sua mãe dominadora e do seu novo namorado, Isabel acusa Bruno, o seu ex-marido, de assédio. Ele é condenado a usar um implante na garganta que o faz sufocar sempre que se aproxima a menos de 100 metros de Isabel.
duração: 7’
SEM DÚVIDA, AMANHÃ de Pedro Brito, Barreiro.
A carteira de um homem, contendo todos os seus documentos é roubada e com isso a sua identidade. Então torna-se ele próprio um carteirista, na esperança de um dia recuperar a sua vida.
duração: 7’
O HOMEM E O CÃO de André Marques, Setúbal.
In the desolated suburbs of a big city, John is a young kid who doesn't cope with the authority that doesn't know that it is only a defense that comes from his fragile world.
duração:16’
GOING BLIND de André Marques, Setúbal.
The experimental video "going blind" transmits the idea of a person who lost his emotional and psychological balance, and ceased to be adapted to the surrounding reality.
duração:4’
ANITA de João Bordeira, Setúbal
RETRATO DE FAMÍLIA de Filipa Stylita, Setúbal
Leonor e o seu grupo de amigos Okupas resolvem invadir uma casa antiga abandonada. O terror instala-se quando Leonor começa a ter visões sobre o assassinato de todos eles. Estará ela a alucinar?
Produção - Universidade Lusófona; Direcção de Produção – Maria Teresa Rafael; Realização – Filipa Stylita; Direcção de Fotografia – Augusto Carneiro; Chefe de produção – Simone Pereira; Argumento – Íris Reis; Câmara – Filipe Ferreira; Caracterização – Carla; Interpretação – Núria Madruga, José Eduardo, Eduardo Dias, Nuno Bernardo, Tânia Guerriero;
duração:15’
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
DOUTOR FAUSTO
Teatro ao Largo
Parque do Bonfim - Espectáculo para maiores 12 anos
Bilhetes: 6€
Descontos: 4€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura).
Teatro ao Largo apresenta "Doutor Fausto" uma nova interpretação da "Trágica História do Doutor Fausto" (1616) de Christopher Marlowe, encenada por Stephen Johnston.
A dramatização de Marlowe, da história do homem que vendeu a alma ao diabo em troca da realização de todos os seus desejos durante 20 anos, não é tão bem conhecida como a versão de Goethe, mas é claramente obra de um mestre de teatro. A poesia é frequentemente sublime e a peça tem uma grande riqueza de ideias. A sua importância reside na personagem de Fausto, mas por trás desta personagem está a personalidade do autor – o dissoluto, perigoso, mas muito talentoso Marlowe.
Circo Primitivo
Estudos contemporâneos dos tempos de Marlowe e Shakespeare contam de companhias de teatro itinerantes que costumavam esgueirar-se furtivamente em vilas atacadas pela peste na Inglaterra, actuar, e desaparecer discretamente, com um passo à frente das autoridades – um mundo escuro de criminalidade, circo rasca e violência latente. Foi esta imagem vívida que providenciou a inspiração inicial para a concepção do espectáculo.
"Um bando de feirantes e saltimbancos, liderados por um actor obsessivo, representam a obra de Marlowe no largo da vila, saboreando com enorme prazer uma sucessão de imagens primitivas e grosseiras – os diabos maquiavélicos, a tenebrosa e flamejante "Boca do Inferno", o atormentado Fausto nas mãos de Mefistófeles. No entanto, dentro deste quadro brutal podemos ver o desenrolar da triste história de cada Homem na luta sem êxito para reconciliar as necessidades do corpo e as da alma. É de facto a delicada poesia de Marlowe e a mordacidade das suas questões subtis que brilham através deste mundo primitivo e que lhe dá sentido e dignidade."
ENCENAÇÃO E MÚSICA ORIGINAL: Steve Johnston
ELENCO: Filipa Braga Cruz, Steve Johnston, Paulo Oliveira, Rui Penas, Marina Simões
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
RUMOR CLANDESTINO
TEATRO O BANDO
Praça do Bocage - Espectáculo de rua para 50 pessoas/representação
Espectáculo para maiores 12 anos
Bilhetes: 6€
Descontos: 4€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)
Duração aproximada: 30 minutos.
Um espectáculo clandestino, para ser feito na rua, nos recreios e à entrada das escolas. O público transporta um dispositivo de captação de ondas rádio, os actores clandestinos, inscritos na paisagem urbana, emitem sons, palavras, que no espírito de Agostinho da Silva são subversoras: “Procura, diante dos acontecimentos ter as tuas reacções, não as dos outros.”; “Temos de encostar o ouvido à terra para lhe ouvir os rumores”.
Na sequência das comemorações do centenário do nascimento de Agostinho da Silva, e a convite da Sociedade Portuguesa de Autores, surgiu esta produção encenada por João Brites e Gonçalo Amorim, com dramaturgia de Fernando Dacosta.
O espectáculo decorre em movimento. Os actores estão equipados com sistema de emissão de rádio e os espectadores com sistema de recepção.
FICHA ARTÍSTICA:
Texto Fernando Dacosta; Encenação Gonçalo Amorim e João Brites;
Oralidade Teresa Lima; Corporalidade Vânia Rovisco; Figurinos Clara Bento;
Interpretação Nicolas Brites e Suzana Branco
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
TITIRICIRCUS
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TANXARINA TITERES ( Galiza / Espanha)
Praça do Bocage
Espectáculo para todos os públicos - Entrada Livre
Duração aproximada: 60 minutos
Uma lembrança sonhadora e festiva do grande circo de cobertura alta e bicolor:
a historia de dois velhos trabalhadores daquele circo que lembram agora com marionetas de fios as glórias do seu passado na pista.
Num permanente jogo participativo com o público, vão aparecendo os números mais importantes daquele velho circo já desaparecido: o homem mais forte da Península Ibérica; o malabarista mais divertido e “bailão” do mundo....
FICHA ARTÍSTICA:
Actores – manipuladores: Eduardo Rodríguez – Miguel Borines; Técnico luz e som: Andrés Giráldez; Guión e Dirección: Eduardo Rodríguez – Miguel Borines
Construção marionetas e cenário: TANXARINA TÍTERES; Música:Tradicional galega.Produçâo: TANXARINA TÍTERES-I.G.A.E.M. (Instituto Galego das Artes escénicas e musicais)
Sessão de Abertura
Salão Nobre dos Paços do Concelho
Declaração de Abertura da IX Festa do Teatro, pelo seu Director Artístico, José Maria Dias.
Recital - Duo de Violinos
Ana Carolina Lourenço e David Brito (alunos finalistas do Conservatório Regional de Setúbal)
Recital - Duo Pantomiganini
"Moscatel de Setúbal" de honra
quarta-feira, 25 de julho de 2007
PROGRAMA DA IX FESTA DO TEATRO
25– 21h – Sáb. Praça do Bocage – Sessão de Abertura
25– 22h – Sáb. Praça do Bocage “Titiricircus” - TANXARINA – Espanha (Todos os públicos)
25 - 23h - Actividade Paralela - Elevens Coffee Bar - Concurso de Poesia
26– 19h, 21h, 22h30 – Dom. Praça do Bocage “Rumor Clandestino” – TEATRO O bando (M/12)
29 – 22h – Qua. Parque do Bonfim “Doutor Fausto” – TEATRO AO LARGO (M/12)
30 – 22h – Qui. Capricho Setubalense “Mostra de Curtas-metragens”
31 – 22h – Sex. Capricho Setubalense "O filho da Dona Anastácia" – ESTE, Estação Teatral da Beira Interior (M/6)
SETEMBRO
01 – 22h – Sáb. – Inatel “Coração de homem” – ACTA Companhia de Teatro do Algarve (M/12)
02 – 22h – Dom. – 2º Balcão, Fórum M. Luísa Todi - Conversas de teatro
05 – 22h – Qua. – Inatel “O que aconteceu a Betty Lemon” – Teatro Estúdio FONTENOVA (estreia) (M/16)
06 – 22h – Qui. – Inatel “O que aconteceu a Betty Lemon” – Teatro Estúdio FONTENOVA (M/16)
07 – 22h – Sex. – Inatel “Aniñando” – TEATRO EM BRANCO (M/12)
08 – 22h – Sáb. – Fórum M. Luísa Todi “Tchékhov e a arte menor”- ESCOLA DA NOITE (M/12)